"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a"
Adrian Rogers, 1931

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

I do, i do, i do!

Começo a pensar que a política açoriana é feita mais de amores platónicos do que debate de ideias. Ora vejamos os exemplos logo do início. O amor que Francisco César e Sérgio Ávila nutrem por Clélio Meneses. É lindo de morrer. Clélio Meneses, feito pai preocupado avisa um que será melhor apostar na sua formação, ao que este responde: "Corto-te o pescoço c@#%&!«". Logo a seguir faz uma intervenção em que (penso) sem querer "pisa os calos" a Sérgio Ávila, o que leva logo à imediata manifestação de carinho: "Não falo com deficientes". O amor realmente é lindo. Mas, o maior amor do mundo político açoriano é sem dúvida o de Berto Messias por Berta Cabral. Desconfio que possa dar em casamento. Se o PS faz merda, a culpa é de Berta Cabral. Se a Região está com dívidas, a culpa é de Berta Cabral. Se Carlos César tem uma incómoda erupção cutânea, evidentemente que a culpa é de Berta Cabral. Se o governo não faz, a culpa é de Berta Cabral. Se está mau tempo, logicamente que a culpa é toda toda de Berta Cabral. Enfim... Berta Cabral é culpada de tudo o que aconteceu, de tudo o que acontece e ainda de tudo o que acontecerá. Qualquer dia, faço um requerimento à CMPD para que ela me dê o número do Euromilhões, não me vão dizer agora que ela não é vidente!?!? Digam lá que não é amor? Nunca tinha entendido o dito popular de que "Quem desdenha quer comprar", mas a pouco e pouco, começa a fazer sentido na minha cabeça.