"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a"
Adrian Rogers, 1931

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A "Companheira" Marisa Matias

Na última página, da edição de Novembro, do jornal mensal gratuito, Açores 9, está escrito o seguinte: " A licenciada em Sociologia Marisa Matias de 33 anos de idade, eleita para o Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda, não é nem mais nem menos que a namorada e companheira de Miguel Sacadura Cabral Portas de 51 anos de idade, o número um da lista. Ambos vão pois para o Parlamento Europeu auferir de dois salários que somam cerca de 15 mil euros mensais acrescidos das despesas de viagem e estadia pagas contra factura e despesas de assessoria, etc. Trata-se, como é sabido de toda a gente, de uma personalidade muito "conhecida" do grande público. Nunca tinha ouvido falar na senhora dos longos cabelos negros e, apenas sei, que concorreu a umas eleições à Câmara da Covilhã em que perdeu porque está escrito na Net. Mas agora, os míseros 381.791 votos permitiram a sua eleição, pois estava em segundo lugar a seguir ao companheiro Portas.
O homem tem bom gosto e, neste aspecto, não é igual ao mano.
Excelente exemplo de nepotismo do Bloco de Esquerda. Tudo em família na esquerda trotsquista..."
O Al Capone depois disto, tinha que vir aqui, fazer mais um atentado, visto que estes senhores do B.E., deixaram cair por terra, toda aquela história do capitalismo, dos ricos, dos impostos aos ricos e mais não sei o quê, à laia de Robins dos Bosques Trotsquistas...francamente...passa lá pra fora, como se diz por cá na Terra Nostra. Viva os tachos para os amigos e família. Cartão Vermelho a estes senhores.

sábado, 21 de novembro de 2009

Técnicos Superiores das IPSS dos Açores - Filhos de um Deus Menor

Publicado no Diario dos Açores
“Dar o seu a seu dono”
Opinião - Opinião1
Escrito por Lúcia Arruda
Quarta, 18 Novembro 2009 11:15
DIFÍCIL É A ACTUAL CONJUNTURA ECONÓMICO–FINANCEIRA DO PAÍS E DA REGIÃO. No entanto, não se devem escudar as entidades patronais atrás das dificuldades do panorama actual para não reconhecer direitos legalmente consagrados a quem trabalha, muito menos quando falamos de Instituições de Solidariedade Social com Utilidade Pública como são as IPSS’s e as Misericórdias. É através destas Instituições que o Governo Regional subsidia, muitas vezes na íntegra (para conseguir dar resposta a uma multiplicidade de situações da sua responsabilidade), que essas instituições manifestamente têm obtido recursos para o cumprimento das suas funções sociais. Não se pode aceitar o discurso demagógico “deviam estar agradecidos por terem emprego” e, entretanto, “agradecidos por terem emprego”, deveriam esses trabalhadores sujeitar-se a qualquer tipo de imposição e disposição, mesmo que injustas?Quem trabalha ou já trabalhou no âmbito social sabe que a motivação é essencial ao bom desempenho das funções atribuídas, seja por se trabalhar muitas vezes para a redução de riscos, em situações muitas vezes muito difíceis, seja por frequentemente os resultados só surgirem a médio ou a longo prazo. Requerem-se paciência e muito empenhamento dos técnicos que trabalham no terreno. Na nossa Região, calcula-se que serão cerca de 500 trabalhadores, com a qualificação de técnicos superiores que, efectivamente, exercem funções nestas Instituições. Muitos deles, aliás, sob o comando directo ou indirecto, nos mais variados serviços, da Secretaria do Trabalho e Solidariedade Social e que exercem funções em tudo idênticas às dos técnicos superiores da função pública, excepto no que diz respeito aos índices remuneratórios e progressão na carreira (menos cerca de 300 euros nos primeiros três anos, menos cerca de 1000 euros ao fim de 20 de carreira). Tal constitui uma discriminação da maior injustiça social, que não cumpre o princípio constitucionalmente consagrado da “igualdade de tratamento para trabalho igual”. O Código de Trabalho e a Lei que o regulamenta (Lei n.º 35/2004) não deixam dúvidas às justas reivindicações destes trabalhadores. Para já não falar no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais e na Declaração Universal dos Direitos Humanos: «Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho Igual».Exactamente por serem tempos de crise deve o Estado dar o exemplo de que se respeitem os direitos de quem trabalha e não justificar atropelos e situações injustas, pouco claras, que em nada dignificam a democracia e o Estado de Direito.Para quando um sinal por parte da Tutela no sentido de resolver esta situação de injustiça sócio–laboral? Quem trabalha todos os dias num tecido social problemático, por mais boa vontade que tenha, continua à espera de um sinal de motivação.

sábado, 7 de novembro de 2009

Telenovela do delegado de Saúde de São Miguel

O "Saneamento" do Delegado de saúde de São Miguel, tem levado algumas mentes criativas a fazerem rábulas e sátiras curiosas.
Foto: retirada de Metropolitano Açores

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E-mail no minimo cúrioso que enviaram à Terra Cosa Nostra

Do blog Portugal dos Pequeninos, como lá vem: A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa. Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa) Fátima Felgueiras – condenada a 3 anos e três meses de prisão (pena suspensa) Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua (Blog Sonhos perdidos 11.02.05) Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o-Novo. Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos. Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente. Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais. O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI. A Constropeera uma firma de construção civil sediada em Belmonte, que também trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administrador da Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais. (Publico 20.04.07)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009