"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a"
Adrian Rogers, 1931

quinta-feira, 13 de maio de 2010

WANTED


"Chama-se Rui Sinel de Cordes, apresenta “Gente da Minha Terra” na SIC RADICAL e para os lados dos Açores não será, certamente, muito bem recebido depois dos episódios que o seu programa gravou recentemente na ilha de São Miguel.
Na sinopse do seu programa, referência para o facto do apresentador se servir do público e de um estilo de humor que não predomina em Portugal – o humor negro, usando-o como tela e empregando o microfone como pincel, Rui Sinel de Cordes cria diariamente diversas tonalidades. Por vezes irónico e corrosivo, outras, apenas cínico e ofensivo.
Uma coisa é certa, o apresentador ficou na retina dos açorianos e já existe, inclusive, uma petição para que o mesmo Rui Sinel de Cordes peça um pedido de desculpas público aos açorianos. O texto é dirigido, em primeiro lugar, a Pinto Balsemão, patrão da SIC, que vai ver muitos apelidos dos Açores subscreverem uma petição que alega que os Açores foram alvo de alegada ignorância, distorção da imagem real e, entre outras razões, objecto de falta de rigor informativo por parte do apresentador.
O episódio 8 de “Gente da Minha Terra” faz referência, por exemplo, ao facto da Graciosa ser a mais pequena ilha dos Açores, à circunstância de ninguém saber o nome do Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, à homossexualidade na Terceira ou ao facto de Pauleta ser o melhor marcador de sempre da Selecção Nacional.
Pontos que os açorianos não gostaram, reprovaram e mostram já o seu desagrado com a publicação de comentários no sítio online do canal Radical da SIC e agora com a elaboração desta petição que pode ser consultada em http://www.petitiononline.com/RSC/petition.html.
Acrescentar outros dados da sinopse do programa em que todas as semanas, “Rui desloca-se a uma região portuguesa, e dá a conhecer toda a sua história, costumes e realidade actual, sobre um ponto de vista umas vezes distorcido, outras, cruelmente verdadeiro.
Do Algarve ao Minho, passando pela Madeira e Açores, Rui pretende provar que é tão difícil falar português em Faro como em São Miguel, que a roupa ideal para sair à noite no Porto é um colete à prova de balas, ou que a barragem do Alqueva é tão pré-histórica como as gravuras de Foz Côa.
Isto, sem esquecer as pessoas que em cada região habitam. Aliás, as pessoas, são a alma do programa. Porque são elas que constroem as regiões, ou como Rui pretende provar, as destroem”, informação que pretende explicar o conteúdo do programa.
Os vídeos sobre os episódios nos Açores podem ser vistos em diversos sítios de partilha na internet, o programa sai para o ar às quartas-feiras, pelas 21:50 (hora Açores), e repete à sexta-feira e sábado na SIC RADICAL, ainda que a audiência açoriana possa vir a baixar significativamente nos próximos tempos. "

In Diario dos Açores online

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